E tu, costumavas observar-me com esses grandes olhos verdes. Costumavas afastar-me os caracóis da face para me dares beijinhos na testa. Costumavas agarrar-me pela cintura e puxar-me para a tua beira. Fazias também questão de me perguntar sempre -no que é que estás a pensar? quando ficava um silêncio estranho. E eu, respondia sempre -não é nada. Não é verdade? Mas olha, hoje apetece-me tanto falar um bocadinho sobre esse nada. Sabias que era tudo? Era um fica comigo e um gosto tanto de ti. Era um dá-me um abraço e não me magoes. Era um não me deixes. Era um aprende a ler o meu silêncio meu amor. Mas tu não aprendeste. E olha, podia prolongar-me tanto com palavras só para ti, mas não quero magoar a minha alma que tem andado longe. Desculpa.
E agora sou eu que te observo com os meus grandes olhos cor de mel com o mesmo silêncio estranho. E assim quero aprender a amar-te menos e a amar-me mais. compreendes? mas não perguntes porque -não é nada.
oh, nota-se uma certa dor 'especial' neste texto. não gosto nada disto! e obrigada fofinha, força para ti, toda a força ***
ResponderEliminaroh não tens de quê, nunca! eu é que já não te tenho muito a dizer ou para ajudar porque sabes, eu também sei o que é esta certa tristeza por não conseguirmos fazer aquilo que nos iria fazer melhor daqui pra frente - esquecer. e então não há nada melhor do que o tempo, mesmo. mas, é sim, nós iremos ficar bem princesa:'))
ResponderEliminarclaro que sim, e não te esqueças que isto só nos ensina a ser mais fortes ainda:)
ResponderEliminargostei muito. Gostei muito na forma como acabas te, gostei muito mesmo *
ResponderEliminare obrigada ainda bem que gostas te do que escrevi é tão bom saber e agradeço essas tuas palavras (:
adoro, adoro:)*
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