Desafio das 100 curiosidades

1. Nome: Patrícia .
2. Idade: 17 anos.
3. De onde és? Sintra
4. Porquê a escrita? Como te sentes quando escreves?  A escrita foi a maneira que encontrei de me expressar, nas melhores e nas piores alturas. É um refúgio.
5. O que te levou a criar um blogue?  Como disse, fui em busca de um refúgio e encontrei-o. Todos os dias escrevia nele, às vezes, mais do que uma vez por dia. Agora já não escrevo tanto, mas o carinho que tenho por este cantinho continua a ser o mesmo.
6. Desde que criaste o blogue sentes-te uma pessoa diferente? Em que medida?  Sim, em parte sim. Percebi que não estou sozinha. Percebi que os meus problemas também são os problemas de outras pessoas. Aprendi que às vezes um simples"tem força princesa" de alguém que mal conheço é capaz de mudar o meu dia.
7. Já conheceste alguém no blogue? Pessoalmente ou não? E essa pessoa mudou a tua vida? Sim já, conheci várias até. Conheci 3 raparigas, duas moram relativamente perto e até já estive com elas, a terceira mora um pouco mais longe,no entanto,dou-me com as 3 de igual forma e ambas mudaram a minha vida em certos aspectos.
8. Um blogue que tenha mudado a tua vida e porquê? Não posso dizer que existe um blogue que tenha mudado a minha vida,existem sim alguns blogues que fizeram-me ver o mundo com outros olhos, olhar a vida com outro sentido.
9. Qual é o teu escritor favorito?Não tenho um favorito, aliás, não sou pessoa de ler,o que é estranho dada esta paixão pela escrita.
10. De quem do blogue gostarias de ler um livro e porquê? Não sei.. gostaria era de ler um livro com textos de toda a gente deste mundo da escrita, isso sim.
11. O que gostas de escrever? Gosto de escrever sobre o que sinto, no momento.
12. Gostas de ouvir música enquanto escreves? Sim, por norma escrevo sempre a ouvir música.
13. Qual é o momento do dia em que a escrita te chama? Costumo escrever à noite, antes de me deitar. Às vezes levanto-me de madrugada de propósito para escrever.
14. O que te inspira para escreveres? Depende.. mas é sobretudo o que sinto no momento.
16. Quando começaste a escrever? Comecei quando me apaixonei pela 1ºvez.
17. Escrever: acto racional ou puramente inspiracional/emocional? Os dois completam-se.
18. Já escreveste um livro? Ou gostavas de escrever? Se esta pergunta fosse feita à uns meses atrás diria que sim, hoje já não tenho tanta certeza..
19. Quem te rodeia sabe que tens blogue?As pessoas mais próximas sim. Nunca quis fazer dele um assunto muito falado.
20. Onde gostas de escrever? Gosto de escrever na rua, antes costumava escrever muito no telhado.

21. Tenho medo de palhaços.
22.Não me dou com o meu pai.
23.Gosto de beijinhos na testa.
24.Tenho um fetiche por fardas.
25.Oiço sobretudo rock.
26.Quero ser fotografa.
27.Quero morar em Londres.
28.Quero ser mãe de dois rapazes.
29. Bebo muito café.
30.Sempre que vejo sem abrigos dou dinheiro.
31.Não gosto de falar ao telemóvel, mas gosto quando me ligam de madrugada.
32.Gosto da confusão dos concertos.
33.Gosto da chuva.
34.Gosto de estar sozinha.
35.Fumo.
36.Gosto das papas dos bebés.
37.Não gosto de bacalhau, de nenhuma forma.
38. Valorizo maturidade.
39. Detesto pedidos de desculpa.
40.Já fui traída.
41.Não gosto de fazer planos.
42.Passo metade do meu dia a dormir.
43. Sou orgulhosa e fria.
44.Tenho medo do amor.
45. Tive um cão que fui obrigada a mandar abater e sempre que me lembro dele choro que nem uma madalena arrependida.
46.Levo a máquina fotográfica para todo o lado.
47.Acho que estou apaixonada e tenho medo disso.
48. Perdi um amigo num acidente.
49. Mordo o lábio quando estou nervosa.
50.Gosto de ir ao cinema.
51.Não gosto de centros comerciais.
52.Detesto faltas de respeito.
53.Quando era pequena comia beatas dos cinzeiros.
54. Adoro a Lua.
55.Nunca andei de avião.
56.Gostava que a minha mãe tivesse mais um filho,desta vez rapaz.
57. O meu ídolo é o Axl rose.
58- O homem da minha vida é o meu melhor amigo.
59.Gostava de dar a volta ao mundo.
60.Sou conhecida pela minha fraca simpatia.
61.A minha banda preferida são os Guns And Roses.
62.Um dos dias mais marcantes da minha vida foi o Sábado passado,dia 3 nov.
63. Adoro o American Horror Story.
64. Gostava de ser mais pesada.
65.Sou alérgica ao polen.
67. Quero ter várias tatuagens.
68.Durmo sempre com o rádio ligado.
69.Gosto do Eminem.
70.Tenho uma paixão pela dança.
71.E pela escrita.
72.E pelo Peter Pan.
73. Detesto ciúmes,sentir e presenciar.
74.Estou sempre a comer, às vezes levanto-me a meio da noite só para comer.
75.Sou arrogante.
76.Tenho amigos meus que acham que eu sou bipolar.
77.Adoro algodão doce.
78.Gosto de ir á praia à noite.
79.Gosto de me perder.
80.Sou contra o racismo
81.E a homofobia.
82.Admito que sou perversa.
83.Adoro comida chinesa.
84.Detesto que se metam à minha frente.
85.Gosto de sorrisos.
86. Tenho um namorado mas o meu ex ainda me afecta.
87.O meu namorado é um principe e eu não sei lidar com isso.
88.Os meus amigos dizem-me que ganhei maturidade muito nova.
89.Não gosto que me paguem coisas.
90.Não gosto que me digam o que fazer.
91.Se pudesse já tinha dado sangue.
92. E doado medula, mas ainda não tenho 18 anos.´
93.Penso fazer isso no meu dia de anos, que faço 18.
94.Adoro carros e velocidade.
95.Não gosto de coisas no cabelo, molas, tótós, travessões, etc.
96.Tenho uma tia famosa.
97.Nunca gostei de ver desenhos animados.
98.Nunca estive nos parâmetros daquilo que se pode considerar uma pessoa normal.
99.Gosto de trovoada.
100. Gostei de fazer isto.


21.

Os relógios pararam para nós e o tempo sorriu. Pequeninas gotas de água escorregavam das folhas das árvores e faziam-se ouvir nas poças por baixo dos teus sapatos, enquanto tu, caminhavas para mim. Olhei-te de alto a baixo, e, em bicos de pés, dei-te um beijo, metade beijo, metade sorriso. Está frio e eu tenho-te a ti. E tu tens me a mim. E oh, acabou de nascer o bichinho do nosso (pequeno) amor.
Por breves segundos apeteceu-me escrever um bilhete, e ir entregar-to em mãos. Estando ou não a chover. Afinal, tu sabes o quanto gosto de correr nos intervalos da chuva e com a ponta do nariz molhada. Tu sabes o quanto me faz feliz. Assim como quando me vinhas acordar com um beijinho na testa e eras recebido com o pior humor matinal dos arredores, lembraste? Apeteceu-me escrever-te meia dúzia de linhas só para lembrar que não te consigo esquecer. E na verdade, também, para recordar o bom que era escrever sobre ti. O bom que era encher folhas e folhas de ti. Dos teus traços. Era bom. Era. Em bom português,era. E sabes o que é que agora é bom? é bom não sentir ódio. É bom já não te amar e é bom não saber o que se sente. É bom já não saber os teus traços e não ter a marca do teu beijo na minha testa, nem nos lábios, nem no coração. É bom que só me tenha apetecido por breves segundos e ainda bem que é bom que do apetecer ao pôr em prática ainda vai um longo caminho que eu não tenho tempo para percorrer. É bom. É. Em bom português,é bom porque já era.
Sabes, costumava vir aqui quase todos os dias. Subia as longas escadas até ao topo do prédio, e, lá em cima, sobre os joelhos colocava este caderno onde costumava escrever para ti. De caneta na mão e muitas das vezes de sorriso no rosto. Outras, escrevia com um rosto trancado e um olhar cheio de orgulho. Quando ainda tinha algum controlo sobre esse orgulho, antes de te fazer personagem principal de mais uma história minha. Costumava escrever linhas e linhas de pormenores que não interessam a ninguém. De tiques que ninguém repara e manias que ninguém tem. Escrevia até me doerem os dedos e as bochechas de tanto rir. Escrevia quando chovia e quando fazia sol, porque o tema principal nunca faltava,o amor nunca faltava. E foi assim até um dia. Foi assim até ao dia em que me mandaste embora, como já havias feito tantas vezes, depois de mais uma discussão acentuada. E sabes, poderia ter sido só mais uma ida com um regresso esperado se a minha alma não tivesse chegado ao limite. Se ela não tivesse pensado na sua própria felicidade e naquilo que chamam de amor próprio.Se ela não tivesse mandado fora todas as recordações daquela personagem, poderia mesmo ter sido como tantas vezes fora, porque amor não faltava, só faltava era o gosto de amar, e esse tanto faltou que acabou por ganhar. E como sempre ouvi dizer, depois da tempestade vem a bonança, e oh, ela veio. Ela e o controlo que havia perdido sobre o orgulho. E a vontade de pegar no caderninho também. A única coisa que não voltou foi o amor que ninguém compreendia.
Primeiro,começo por pedir desculpa a todas aquelas almas que tinham por hábito visitar este meu cantinho e deixar a sua marca, peço desculpa pois à cerca de 4 meses quase 5 que não têm sinais meus por aqui, com muita pena minha. Não deixei de gostar deste mundo,muito menos de visitar os vossos cantinhos, nada disso, apenas estive um longo período sem conseguir escrever. A vontade não me faltou e o gosto também não. A minha alma é que andou um bocadinho perdida. E não sei se já estará completamente recuperada, no entanto, espero, aos poucos, voltar aqui. Voltar a vocês. Deixo-vos com um grande beijinho.

Espero que cheguem e que doam. Porque embora tu aches que não existem, elas existem. E eventualmente, acabam por chegar. Espero que te mordam e te acordem durante a noite. Espero que essa revolta interior se torne frustrante e insuportável ao ponto de não conseguires mais escondê-la e acabares por ceder. Depois, vais sentir-te inútil, incapacitado e sozinho. Vais dar por ti a olhar para o nada e a sentir tudo. Vais sentir falta, sem saberes do quê e é aí que as coisas se vão complicar. Vais começar a pensar demais. Vais começar a ver coisas que deixaram de fazer parte da tua rotina habitual. Vais sentir falta disso e aí, vais entender a verdadeira definição do que são as memórias e as saudades. Vais sentir falta do perfume escondido nas covas das mãos. Falta dos lábios com sabor a morango. E a gomas. Vais sentir falta dos abraços demorados e das discussões frequentes. Até disso. Vais dar por ti a pôr as mãos nos bolsos à espera de encontrar um dos papelinhos que diziam ‘gosto muito de ti’ . Vais passar por uma rua e vais achar que ouviste um riso histérico que costumavas conhecer e quando olhares para atrás vais ver que estás sozinho, que está escuro e que a Lua já não brilha no céu. Ou então, tu é que não a vês. Vais chegar ao final do dia e sentir falta de qualquer coisa. Vais passar noites em branco sem saberes porquê. Ou então, vais saber mas vais fingir que não. Vais passar mal e vais perceber que às vezes é necessário pensar como gente grande. Falar como gente grande e sentir como gente grande. Às vezes é preciso deixarmo-nos de brincadeiras e valorizarmos algo mais do que o nosso orgulho, alguém. E sabes do que é que te vais esquecer? Vais te esquecer que erraste e vais achar que tens de ser perdoado. Vais utilizar a desculpa que toda a gente usa: que ’errar é humano’ esquecendo-te que erraste sempre no mesmo assunto. Depois, vais dizer que toda a gente merece uma 2º oportunidade e mais uma vez vais esquecer-te que esgotaste todas as tuas oportunidades. Vais achar que o mundo é que está errado. E aí, vais querer falar com ela. Vais cruzar-te na escola com ela e vais fixar-te apenas no seu sorriso. Vais reparar que o seu sorriso é perfeito e que brilha como no primeiro dia em que a levaste a casa. Vais olhá-la e ela nem te vai ver. Vai estar toda a gente a olhar para ti menos ela. E aí, vais perceber o porquê do céu escuro. Vais perceber que a única pessoa que brilhava por ti e para ti, passou a brilhar por ela.

00:20#

Sabes, eu podia enrolar todas as palavras. Deixá-las aqui,debaixo da língua, enquanto mordo o lábio e engulo o orgulho. Enquanto brinco com os isqueiros e lhes gasto o gás. Ou com um cigarro, atrás de outro. Ou então, quando me perguntam por ti e eu reviro os olhos. E calo. A voz. E um pedaço da alma. E volto a enrolar mais umas quantas palavras. E depois, finjo que não sei a cor dos teus olhos. E que desconheço as tuas expressões, sobretudo a de chateado. E o cheiro que escondes por trás da orelha. E o gosto que guardamos da pele quente e doce debaixo da língua. E no fim, as imagens cravadas na memória. Eu podia enrolar todas as palavras e deixá-las aqui, quietas. Porque é tarde e não te quero acordar com o barulho dos pés frios na madeira. Nem quero que o orgulho se chateei comigo. Mas oh.. a minha alma fez questão de escrever para ti e deixar-te um recado junto da cómoda. Tenho saudades tuas.
É uma espécie de bilhete, de despedida, que tu não vais ler. E é escrito com a alma pequena. Como os grãos com que é feito o café que está na chávena. É escrito acima de tudo, com muito amor. E muita força. E muito de mim, de ti e de nós. Mas, não é escrito com tudo, porque como já disse, nunca ninguém vai saber de tudo. Nem mesmo nós. E talvez um pouco por causa disso, hoje tento ir embora. Da forma mais silenciosa possível. Para que não doe tanto, ou para que não pareça que dói, na alma de cada um. Na alma que guarda uma história, com altos e baixos. E da qual não me arrependo, nem quero que penses tal coisa. Na alma que guarda o teu sorriso e as tuas esmeraldas. Guarda a tua voz para quando tiver saudades relembrá-la nas noites mais frias. Guarda o teu perfume, para quando passar numa rua mais movimentada e um perfume conhecido lhe passar pelas narinas, ela sorrir e lembrar-se de ti. Guarda os teus defeitos, para quando sentir saudades e lhe apetece chorar, ela sorrir por eles serem tão teus. Tão difíceis. Tão nossos. Tu sabes. Duas almas que eu espero que não caiam no esquecimento, uma da outra, porque escreveram uma história bonita e por acabar. Quem sabe um dia acabe bem. Quem sabe, fique mesmo por aqui. Duas almas que espero que um dia percebam que ás vezes, gostar não chega e que esse ás vezes, não acontece só aos outros e não é assim tão raro como parece. Duas almas que eu espero que percebam que ás vezes, gostar não chega, mesmo que se goste muito. Às vezes é preciso lutar. Às vezes é preciso ir se embora. Sem dizer adeus, sem despedidas. Sem esqueceres, que eu amo-te
Bem, a todos um bom ano 2012. Façam o favor de sorrir muito. E como é obvio, não há arrependimentos na vida, só lições, por isso, toca a viver e a aprender com cada experiência. Cometam erros, mas não fiquem a matutar neles. Todos aprendemos. Não desperdicem tempo. Siga sempre para a frente, a sorrir. Um beijinho da patty.